As duas condições que levam a doença do pé diabético​

Vamos analisar como estas duas desordens levam à formação de úlceras no pé diabético.

Neuropatia periférica diabética ocorre quando os nervos sensoriais, motores e autonômicos do sistema nervoso periférico não funcionam adequadamente nas pessoas com diabetes. Neuropatia periférica diabética geralmente é diagnosticada quando outras causas foram excluídas. Alguns pacientes experimentam neuropatia sensorial dolorosa, o que inclui uma queimação ou sensação de formigamento (parestesia).⁵

Neuropatia periférica diabética é uma condição clinica progressiva e pode fazer com que os pacientes percam completamente a sensibilidade nos pés. Quando isso acontece, eles perdem a sensibilidade a dor.4 Com isso, eles não podem sentir quando algo machuca o pé, tornando-os vulneráveis a lesões e as úlceras.⁵

A doença arterial periférica é outra complicação do diabetes. Na doença arterial periférica, os depósitos de gordura se acumulam nas artérias. Estes depósitos impedem que o sangue flua para os músculos das pernas.⁸ esta falta de fluxo sanguíneo adequado impede que as úlceras de perna cicatrizem.⁵ Então, quando uma úlcera de perna crônica se desenvolve, ela pode levar a infecção e amputação.

Se seu paciente tem diabetes, considere o seguinte:

• Ele reclama de fraqueza nas pernas?​
• Ele sente dor ou cãibra no músculo da panturrilha ou na coxa (ou seja, claudicação intermitente) quando caminha?

Se seu paciente responder que ‘sim’ a estas perguntas, ele pode ter doença arterial periférica. Os sintomas podem variar de assintomático a gangrena nas pernas. No entanto, a maioria dos pacientes que têm doença arterial periférica não sabem disso, então eles não procuram tratamento.⁵

Esta imagem ilustra como os depósitos de gordura se formam nas artérias. Estes depósitos impedem que o sangue flua às pernas.

A Doença Arterial Periférica (DAP) está presente em até 50% dos pacientes com lesões/ úlceras no pé diabético.